Os incas adoravam o deus Sol (Inti) e a ele dedicavam festas, rituais e templos que se espalhavam por todo seu império. Tal adoração era tão forte que não conseguiu ser totalmente apagada pela civilização: até hoje, mais de quinhentos anos após a conquista espanhola, boa parte da população dos Andes trata o Sol pelo nome carinhoso de Taita Inti (papai Sol). O Sol, deus bom e generoso, casado com a Lua (Killa), era considerado pelos incas como o pai da raça. Todos os soberanos incas eram tidos como representantes de Inti na Terra, com exceção de Huyana Capac, tratado como personificação do próprio deus.Os incas respeitavam oráculos e adivinhações. As previsões eram feitas, por exemplo, através das vísceras de lhamas sacrificadas, pelas posições dos corpos celestes, pela passagem de cometas, eclipses e pelas leituras das sombras que o Sol fazia num objeto sagrado chamado de Intihuatana (o lugar onde se amarra o Sol). Trata-se de um relógio solar, através do qual podiam ser determinados os solstícios (maior afastamento do Sol em relação ao equador celeste) e os equinócios (igualdade entre o dia e a noite).Seus descendentes, até hoje, são chamados de "Os Filhos do Sol", e ao contrário do que muita gente pensa, os incas estavam literalmente corretos em afirmar isso. Vejamos o por que: o Sol, e todos os astros constituintes do Sistema Solar foi resultado de um fenômeno conhecido no meio astronômico como supernova. Uma estrela primordial, por questões diversas, explode, e a partir desta explosão começa a haver uma concentração de matéria restante, que após um período de milhões, ou até bilhões de anos, constitui uma nova estrela e conseqüentemente novos planetas. Em outras palavras, tudo o que está na Terra hoje, esteve um dia, dentro de uma estrela, de um SoL.
Ótimo texo!!! Incrível o seu argumento sobre os filhos do Sol!! haha gostei mto, parabéns!!
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